sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
sábado, 17 de dezembro de 2011
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
domingo, 11 de dezembro de 2011
sábado, 10 de dezembro de 2011
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
sábado, 3 de dezembro de 2011
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
terça-feira, 29 de novembro de 2011
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
sábado, 19 de novembro de 2011
terça-feira, 15 de novembro de 2011
domingo, 13 de novembro de 2011
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
O nosso amor não é possível. Todas estas coisas são já indignas de nós. Até ontem, a nossa desculpa estava na boa-fé e seguridade de nossas consciências. Tudo isso acabou. Para nós já não há senão a sepultura dum claustro. As resoluções que tomamos são a única possível; e já não há que voltar atrás…
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Mas as tuas palavras misteriosas, as tuas alusões frequentes a esse desgraçado rei D. Sebastião, que o seu mais desgraçado povo ainda não quis acreditar que morresse, esses contínuos agouros em que andas sempre, de uma desgraça que está iminente sobre a nossa família… não vês que estás excitando com tudo isso a curiosidade daquela criança, aguçando-lhe o espírito — já tão perspicaz! — a imaginar, a descobrir… quem sabe se a acreditar nessa prodigiosa desgraça, em que tu mesmo… tu mesmo… não crês, mas achas não sei que doloroso prazer em ter sempre viva e suspensa essa dúvida fatal.
domingo, 6 de novembro de 2011
sábado, 5 de novembro de 2011
terça-feira, 1 de novembro de 2011
Esqueçam a justiça divina, esqueçam a crença no progresso e nas pessoas, esqueçam. Há de facto muito pouca gente que vale a pena. E nós temos que nos entregar à evidência de que temos de continuar a disparar, sim, temos de continuar a acreditar e temos de nos levantar cada vez mais depressa e mais vezes de cada vez que sabemos que nos vamos estatelar sozinhos lá em baixo depois de termos falhado o nosso alvo. Eu tenho de continuar, não posso continuar, mas vou continuar. Como se fosse um acto de fé, ou então, às vezes... um auto de fé...
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
terça-feira, 20 de setembro de 2011
domingo, 18 de setembro de 2011
sábado, 17 de setembro de 2011
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Antes que fiquemos demasiado sentimentalistas ou cheios de certezas, ou que nos transformemos no menino da lágrima, e que apareça por aí o outro montado num cavalo e nos estrague a teoria toda e que se adense o nevoeiro, antes que alguma dessas coisas aconteça ou então mesmo todas elas ao mesmo tempo, vamos começar. Pode ser?
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Nós queremos amor, queremos amor que nos faça tremer da cabeça aos pés e que nos tire o sono, queremos vida ou morte, queremos sangue, duelos, convicções, lutas, ideais, queremos ultra-romantismo, pores do sol, mar bravo e campos de batalha cobertos de corpos, queremos ter força para mudar o mundo e fingir que acreditamos que tudo é possível e que o futuro é tudo o que nos espera...
terça-feira, 13 de setembro de 2011
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Nós estamos aqui porque queremos dar mais uma hipótese à tísica, à Maria, para ver se ela leva a sua avante apesar de sabermos que não é possível, embora saibamos que também vamos ter que ser o outro, o outro, o outro que vem lá do cu de judas, e a outra que estremece só de pensar que é sexta-feira, o outro gajo todo cool que tem coragem para incendiar a casa mas que se encolhe todo só porque o outro, o outro, o outro decide aparecer vindo do além.
Nós estamos aqui porque, embora contemos todos os dias a mesma história, queremos que tudo mude e que haja um dia em que a Maria não morre e finalmente o amor vence e destrói esta paz podre, este marasmo de rotina pseudo-feliz. E fazemos isso tudo embora saibamos que nada disso vai acontecer. Porquê? Porque às vezes não é possível.
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